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Seja bem vindo ao fórum Everywhere is War! Esperamos que divirta-se conosco! Qualquer dúvida que houver, basta entrar em contato com a Administração! Boa sorte com as garotas, filhote de Apolo!

Progenitor: Hécate.
Nome: Lissandra Solzhenitsyn.
Idade: 16 anos.

Personalidade: A primeira definição de Lissandra é que “pode ser boa, mas também pode ser um pouco mal intencionada”. Liss, como por vezes é chamada, tem um ego do tamanho do mundo e não é difícil vê-la manipulando alguém para atingir seus próprios objetivos. Orgulhosa e com uma personalidade fria e dura quanto o aço, coloca-se geralmente acima dos outros, visando esconder o que realmente sente. Por vezes é solitária e demonstra-se bem tranquila, não sendo o tipo de pessoa impulsiva. Analítica em batalhas, Lissandra procura sempre analisar seus próprios movimentos, recuando e atacando sempre que considera o momento certo. Não se desespera facilmente, e nem se impressiona: momentos desfavoráveis a ela nem de longe causam pânico. Mantém o controle de si mesma e busca sempre deixar os outros mais tranquilos, de alguma forma, afinal, crê que nada se consegue ficando impulsivo.

Aparência: Cabelo loiro platinado, mais precisamente descolorido. Rosto fino e face de traços delicados, olhos extremamente claros, como seu pai. Nariz pequeno, lábios finos e que dificilmente demonstram um sorriso de simpatia. Possuí mais ou menos 1,60 de altura, e seu corpo - especialmente os braços e as costas - são cobertos por tatuagens, que cobrem em alguns pontos as “marcas estranhas” (runas) que têm por todo o corpo. As tatuagens são variadas: tem asas de dragão nas costas, símbolos de ocultismo em algumas partes do corpo - braços, costas - e também possui tatuagens que descem pela lateral do corpo e pegam as coxas e parte das nádegas, além das canelas.


Nasceu na Rússia, mais precisamente em Pereslavl-Zalessky, em um dia qualquer do mês de março. Contava cinco anos quando foi retirada de sua família e enviada para um convento que se localizava próximo à pequena cidade, porque desde seu nascimento, tinha algumas misteriosas em sua pele; costas e braços possuíam sinais tracejados que mais parecia segundo sua avó paterna, “coisas do diabo”. Com tal pretexto, o pai - um cristão fanático - dava muita importância aos presságios que aquela criança carregava: marcas que não explicadas, que eram gravadas sobre a epiderme. Assim sendo, Lissandra mal conheceu aquilo que deveria ser sua família antes de viajar para Moscou, em busca de “redenção”.

ㅤㅤSua família era rica, e Lissandra jamais passara qualquer tipo de necessidade quando estava no convento. As freiras eram boas, e durante o tempo precioso, ela foi extremamente feliz. Passou o sexto aniversário sem a família e assim foi com todos os outros, até formar-se uma “mulher”. As freiras não a julgavam pelas marcas, mas faziam questão de escondê-la, então todas as vezes que o pai e a avó vinham visitá-la, Lissandra tratava de vestir longos e pesados vestidos sem nenhum decote e de mangas compridas. Era respeitosa, amável e também extremamente simpática; repetia o que lhe fora ensinado e contava ao pai e a avó as coisas que havia aprendido (desde a história mundial até como costurar e escrever). Era uma menina de ouro, se não fossem dois motivos que a diferenciavam: o primeiro é que haviam as marcas. E o segundo, é que ela muitas vezes fugia do convento apenas para praticar esgrima com um bando de garotos mais velhos. Mostrou-se extremamente boa nessa arte, especialmente porque praticava dentro do convento e fora deste. Assim, os anos foram se passando. Lissandra não queria seguir a vida de freira. Não combinava em nada com ela, não desejava nem de longe ficar servindo a Deus (amém, senhor, aleluia!) e tampouco viver enclausurada. Assim, aos catorze anos, foi levada do convento, para conhecer seu futuro marido. Por ser uma família tradicionalista, Lissandra precisava casar-se com alguém da escolha de seu pai, que optou então por um mercante de vinte anos que tinha várias caravelas à sua disposição - e já que sua família fazia principalmente negócios com tecidos, eles precisavam desses luxos, não? Ela viajou por terra (com as carruagens de seu pai) e também por mar, porque o noivo residia na Inglaterra - e foram devidamente acolhidos no porto. Desde então, sua vida jamais foi a mesma. Quando ela estava explorando a mansão em que viveria, encontrou um alçapão. Abrindo-o e adorando uma aventura, começou a buscar os mínimos sinais que pudessem denunciar o que era aquilo. Então veio o grito, acompanhado de gargalhadas carregadas de escárnio. Ela avistou uma pequena fresta acima de sua cabeça, e colocando-se nas pontas dos pés, viu um homem amarrado, que era torturado por seu pai e seu noivo. Seu pai o chicoteava e a garota viu quando o noivo aproximou uma lâmina reluzente entre as pernas do homem. Um outro grito.

ㅤㅤE aí Lissandra resolveu fugir. Ela estava chorando muito, porque havia aprendido que aquilo era errado. Saiu correndo da mansão, não importando-se com absolutamente nada e encontrando o porto mesmo sem querer. Queria voltar para o convento, para a segurança que aquilo representava, mesmo que não quisesse ser freira. Não queria casar-se, queria ficar em paz. No porto daquela pequena cidadela, encontrou um moço. Ele não era muito bonito, mas era bem gentil, e por isso ela acabou desabafando com ele. Ele também era russo, e podia levá-la para casa. Embarcou de forma escondida, e aquilo deu certo. Ficou vários e vários dias escondida na cabine pequena e fedorenta, só podendo passear livremente - e nem tanto assim - durante a noite. Era alimentada por aquele moço, que também cuidava dela como se fosse uma irmã menor. Uma noite, passeando pelo navio, o Capitão - um homem velho - havia perdido o sono e Liss esbarrou no homem. A confusão estava armada, e foi muita gritaria, bagunça e, quando Robert dissera que ele havia colocado a menina para dentro, o capitão voltou-se para ela e ordenou que ela se apresentasse. E contasse o que ela estava fazendo ali.

ㅤㅤEla contou tudo. E aí, ele aceitou a presença da garota de treze anos. Um dia, um marinheiro feio e velho tentou agarrá-la e levá-la para cama, mas Liss gritou e o capitão veio em ajuda. Era o braço direito do Capitão, mas ele bateu muito naquele homem e daí prendeu-o em uma corda. Entregou uma faca antiga para ela e então mandou ela cortar. Ela não queria, dizia que aquilo era errado. Mas ele mandou.
E ela cortou. Daí, depois de um tempo, aos catorze anos, Lissandra quis saber quando encontrariam a Rússia. E ele disse que ela não sairia daquele navio, a menos que quisesse. E o Capitão a tratava como uma filha que não havia tido: protegia a menina, a ensinava e alimentava. Liss teve uma cabine apenas sua, logo ao lado da dele, e tinha sempre roupas femininas, mas optava facilmente por vestes masculinas de seu tamanho. E aí, ele disse que ela precisava aprender outras coisas. Ele disse que ela precisava beber, e ela bebeu; disse que ela precisava lutar, e ela aprendeu. E aí, quando foi agarrada uma segunda vez, ela não gritou.  

ㅤㅤAté que o Capitão resolveu que não queria mais viver no mar, porque havia adquirido dinheiro o suficiente para viver bem. Daí ele convidou Liss para morar com ele, porque ela era como uma filha. E ela aceitou. Mas, antes, queria conhecer o mundo, queria viver. E aí ele deixou, desde que ela mantivesse contato.

O que te assemelha ao deus que pretende ter como progenitor?: Fisicamente falando, não parece ter qualquer semelhança à Hécate, visto que sempre escutou de seu pai que ela tinha cabelos negros como a noite. Assim sendo, possivelmente a coisa que mais aproxima a garota de sua mãe é que ela se sente incontrolavelmente atraída por coisas ocultas. Lia livros sobre isso, escutava histórias de marinheiros sobre os eventos paranormais que eles poderiam ter enfrentado, além de também de conhecer algumas doutrinas - mas não seguir nenhuma.

Qual lado deve ganhar a guerra?: Neutra (ainda não sabe que é semideusa).

Presente de Reclamação: Arcane Armor: Tal armadura translucida é feita de pura energia arcana, tão dura quanto o aço e ao mesmo tempo flexível a ponto de não atrapalhar os movimentos do campista. Por ser energia, não tem peso algum e capacita o usuário a lançar mais uma magia de nível 4 por dia.

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