Everywhere is War
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O ano é 1914. De um lado há a terrível escuridão confabulando sobre ações que certamente vão levar o mundo tal qual conhecido ao desastre iminente. Quando Érebos resolve retornar, ele conta com aliados. Ares é o deus da Guerra e, em sua opinião, tudo é valido desde que haja sangue gratuito; Éris, por sua vez, crê que a discórdia é uma sementinha que deve ser muito bem cuidada e regada todos os dias. Os Três Grandes estão em absoluto desespero: o que fazer quando a verdade é terrível? Em meio a um caos que se forma, as conspirações e as ameaças são constantes. Semideuses foram raptados a um momento inicial, mas tomaram parte dos Deuses Opositores. E ainda há aqueles que preferem manter a fidelidade aos Olimpianos, lutando por seus pais e mães. Quando tudo que se vê no horizonte é uma tela manchada de sangue, o que você irá fazer? Tudo é guerra, qual lado será o que você vai escolher?
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Mensagem por Oráculo Ter Set 10, 2013 1:54 pm

Relembrando a primeira mensagem :



Haviam ali, dois campistas parados ao convés enquanto conversavam e observavam aquela massa azul marinho no meio da noite, aterradora por seus mistérios e sua sedução peculiar, o oceano é imprevisível... Foi então que passos suaves foram passando apressados e quase sem ser ouvidos por aquela mulher de vestes brancas, parecia não se incomodar com a sensação térmica  de quase doze graus negativos.
Depois de chegar ao meio do convés ela girou e riu, dançou consigo mesma como se estivesse liberta de uma maldição que aterrava sua vida, ela parou no parapeito e encheu os pulmões com o ar gélido, depois soprou inclinando-se brevemente, não demorou para que um iceberg surgisse, ela se virou para os dois presentes no convés, e tanto Nerisa quando Cheshire poderiam reconhecer os traços de Perséfone naquela mulher, porem sabiam que não era ela. Tal mulher se desfez em névoa naquele mesmo momento e então os alarmes e sinos começaram a soar, não levou muito mais do que alguns minutos para que o navio se chocasse com a massa de gelo gigantesca, alguns saíram e brincaram com pedaços de gelo no convés enquanto a tripulação estava em alerta, um dos guardas simplesmente gritou irritado com o outro quando tratavam de um delinquente que havia sido preso no navio, este dizia: “Se esse navio afundar, é melhor deixa-lo lá para que morra!”
Os semideuses que se encontraram no compartimento de cargas tinham se dispersado, mas agora com todo o estardalhaço, era de se esperar que estivessem juntos novamente, um sátiro apareceu com os quatro que haviam sido chamados para a missão e incumbiu a todos – já que estavam ali – de salvar os semideuses novatos, os alertando de que as forças de Érebo também estariam ali com a mesma missão. Houve mais um breve impacto, e então a tripulação começou a correr de um lado para o outro distribuindo salva vidas, o tempo que restava era pouco.
Não bastasse, para ajudar ainda mais, alguns dos guardas agora eram novamente trazidos a tona da nevoa. Eram Telquines, estavam armados de lanças e arpões e vestiam armaduras de couro. Sua missão? Nenhuma, apenas queriam carne de semideus e vingar-se do que os deuses fizeram a eles. Os semideuses que não sabiam ainda quem eram, tiveram uma revelação interessante, o símbolo dos seus pais simplesmente brilhou sobre suas cabeças e deu aos monstros ainda mais certeza de que deveriam devorá-los.

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Mensagem por Pandora A. Kore Sex Set 13, 2013 3:32 am


MY IRON HEART
the forge is like my body, the fire is my soul, the iron is my heart. no matter what, you will always know... as long as the fire burns, there lives my soul. as long as the forge is beating, there i will be. As long as the iron resists, there i should live.

- Menos quatro! - Gritou animada, num golpe forte da espada, estocando forte o peito de um outro demônio humanóide, arrancando dele só pó dourado. Mas que tipo de bicho virava purpurina depois de morto? Bom, dane-se, não ligava pra nada daquilo. Ela sempre soube que era algo a mais. Ela sempre soube ter talentos anormais, como se nem fosse humana. Ela sempre se sentiu o peixe fora d'água, e, finalmente, cortando aquelas cabeças e peitorais demoníacos, se sentia em casa! Como era possível? Bom, foda-se como era ou não. Era e ponto final. Vapt! Outro golpe, outra queda, e ela gritou "Cinco!". Levantou os braços, em vitória, quando foi derrubada do nada, pelo lado, e viu o bicho que a derrubou levantar a espada. O escudo tinha escapado de seu braço na trombada, e deslizado seja lá pra onde, e a espada da criatura zuniu no ar, pronta para matá-la. Fechou um dos olhos e respirou fundo, mas o bicho caiu do nada, morto, para o lado. Ela olhou, assustada, e viu nele uma flecha de rabo preto. Procurou e procurou e acabou achando: em cima do observatório do convés, viu uma arqueira encapuzada. Ela sorriu, e gritou "OBRIGADA!", sem apontar nem nada, pra não delatar a posição dela, e se levantou de onde tinha caído, a espada em mãos outra vez. Tinha que achar seu escudo.

A coisa parecia até que ir bem. Afora o caos e matança, claro. Mas a molecada que tinha surgido, tão estranhos quanto ela, parecia estar vencendo, enquanto os outros passageiros corriam assustados para lá e para cá. Foi quando o navio tremeu brutalmente e Pandora conseguiu distinguir o som do metal cedendo. Olhou abismada para a proa, e de lá partiu uma imensa rachadura, curvando o navio e o fazendo ceder para os dois lados. Segurou-se como pode, abaixando-se e tentando se ficar no chão, quando viu os gigantes: Feras que nunca imaginou serem possíveis. - EITA PORRA, FODEU TUDO AGORA! - Berrou, e o navio cedeu um pouco mais, a fazendo perder completamente o equilíbrio. Ela cambaleou e rolou para trás, e bateu a nuca em alguma coisa, fazendo-a parar de rolar. Tudo ficou meio turvo. Gritaria, correria, escutava rangidos altos de metal e um frio desgraçado. Achou que tinha visto gigantes começarem a tombar, e por um minuto, achou estar no meio de um pesadelo. Pessoas atrás de si gritaram e ela olhou para todos, que agora corriam e se retiravam de um... Bote? Ah, então era nisso que ela tinha batido. Não entendeu a gritaria, e porque é que eles corriam tanto. Olhou para frente de novo, recuperando os sentidos aos poucos, e viu uma lança voar bem na sua direção. Pela segunda vez na noite, ela respirou fundo, achando que ia morrer, e pela segunda vez, ela foi salva. Um esqueleto (pera, esqueleto?!?!?!?!) tinha se colocado em frente à lança, parando-a entre os ossos, e usando-a para matar o monstro que tinha atacado a garota. Pandora se levantou, apoiando no bote, meio cambaleante e olhou para o esqueleto, achando ter batido a cabeça com força demais. - É... Valeu, magrelo. Eu acho... - O esqueleto pareceu entender, e foi atender um chamado de um garoto de cabelos negros que de repente estava do lado dela, tentando empurrar o bote. A consciência de Pandora finalmente voltou ao normal (mesmo que agora ela estivesse com dor de cabeça), e ela entendeu o plano todo do menino. Mover o bote para a água, que estava alguns metros à frente, já que o navio tinha se partido e agora afundava cada vez mais rápido. Mas o bote era pesado demais, e nem ele e nem os esqueletos (thefuck?!) conseguiam empurrá-lo para longe dos monstros. Ela se levantou, cambaleando um pouco, mas conseguiu ficar de pé. - Eu ajudo! - Gritou para ele (CHESHIRE). Tentou empurrar a bagaça junto com eles, mas era um  p u t a  bote, daqueles pra quase 50 negos, com remos e a pancada toda, ou seja: ele não se moveu. Pandora grunhiu de raiva e chutou o bote. O pé voltou, graças à borracha, e ela deu um passo pra trás, escorregando em alguma coisa e caindo no chão de novo. - Mas que merda...? - Ela já ia xingar, quando viu no que tinha escorregado: O ESCUDO! - YES! - Comemorou, olhando ao redor, encaixando-o no braço outra vez. Tinha que pensar logo numa solução pra mover aquele troço, porque mesmo que todos empurrassem (como se já não tivessem o que fazer, caham, matar monstros), talvez aquela coisa demoraria muito pra se mexer. - Pensa, Pandora, pensa... Força motora... Já sei! - Exclamou ela de súbito, e olhou para onde a arqueira estava, chamando a atenção também do garoto de cabelos pretos, com uma foice. - Eu vou precisar de cobertura! Eu vou dar um jeito de levar o bote pra água! - Pediu a ruiva, sem nem esperar uma resposta, colocando a cachola pra funcionar. Certo, força motora suficiente pra mover uma fonte de peso com atrito. Não era muito difícil achar uma boa solução. Com a espada, pandora foi cortando o máximo de pilares e mastros que conseguiu pelo que restava do convés, sendo acobertada pelas flechas da arqueira de capuz (RAVEN), e pelos outros semideuses. Foi chutando e rolando as toras que havia coletado, até que elas estivessem todas dispostas na frente do bote. Desviou de um ataque de telquine, e cortou-lhe fora a cabeça, e então, usou o escudo como força matriz para levantar aquela joça do chão. Colou uma das bordas do escudo na base do bote e a outra, em cima da primeira tora da fileira, que levava à água. Assim que o escudo estava bem encaixado, ela deu a volta no bote, pegou distância e gritou para o garoto de cabelos negros. - OU VAI OU RACHA! - E se atirou numa corrida frenética, esperando que ele fizesse o mesmo, em direção ao bote. Ela pulou do chão, levando os dois pés para frente, dando então uma bruta de uma voadora no bote, com os dois pés, e então, caiu no chão, sentindo um fisgão no braço... E o bote? Não se mexeu. - Ah, velho, NÃO FODE! - Esbravejou, e foi por muito pouco que ela não morreu ali mesmo. Um gigante viu o rebuliço todo e a gritaria de Pandora. Nem as flechas da arqueira pararam ele. Andou violento em direção à ela e preparou um belo de um chute, para quicá-la fora do barco. Pandora rezou todas as rezas que conhecia e rolou com tudo pro lado, sentindo o braço doer. O pé do gigante passou zunindo do seu lado, e acertou o bote, que subiu pelo escudo em cima das toras, e foi rolando até chegar na água. Ela olhou, desacreditada, e levantou, jogando as mãos pra cima - DÁ-LHE FÍSICA MECÂNICA! - e capotou pra frente, chegando a quebrar uma caixa na qual caiu em cima. Levantou, a boca sangrando, quando percebeu que tinha acabado de levar um empurrão daquele puto daquele gigante. Levantou o mais rápido que conseguiu, cuspindo um pouco de vermelho, e empunhou só a espada, encarando o gigante. - Então vem, grandalhão. Vem que você é grande, mas não é dois! - Zombou, rindo da cara do perigo. É, acho que ela tinha batido a cabeça com força mesmo.

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Mensagem por Raven Azarath Sex Set 13, 2013 4:59 am






said the raven
nevermore
As flechas estavam sendo racionadas. Ela sabia muito bem que, durante uma caçada, jamais poderia desperdiçar nem sequer um único tiro. Esperava apenas as situações mais críticas para retesar o arco. Esperava sempre sentir que alguém estava prestes a morrer. Os monstros, incansáveis, avançavam como se seu único propósito fosse verter o navio, embora o foco fosse aquele bando de adolescentes bizarros, empunhados de todo tipo de arma e habilidades sobre humanas malucas. Ela não podia se enquadrar na parte "normal", é claro, já que tinha em mãos um arco e estava atirando em demônios, mas pelo menos não carregava por aí uma foice de aura negra, nem invocava esqueletos. As coisas iam ficando cada vez mais óbvias, conforme seus olhos de felino acompanhavam com detalhe cada situação naquele convés. Os símbolos de deuses gregos, as palavras de seu pai no delírio da morte... Suas habilidades fora do comum. E, é claro, as habilidades DELES. Parecia óbvio, e mesmo assim, ela refutava. Era absurdo demais. Respirou fundo, retesando o arco uma nova vez, mirando exatamente entre os olhos de um "telquine" que estava prestes à atacar ADAN pelas costas, e o colocou abaixo com um único tiro. Por baixo do capuz, entendeu que ele a havia agradecido. Pensava em como reaver seus livros, deixados no compartimento de carga, mas não conseguia pensar numa estratégia em que buscá-los não significava morrer. Era mais seguro ali, onde estava rodeada de lutadores, por incrível que pareça. Ah, ali! Retesou o arco outra vez e abateu um telquine que levantava a espada diretamente contra a nuca de ADAMASTOR. Um tiro, uma queda, menos um demônio.

Foi quando o mais bizarro de tudo aconteceu: A névoa se intensificou de maneira quase sólida na proa, e para fora dela, marcharam humanóides gigantes. Raven teve de baixar o arco para olhar e conseguir acreditar que aquilo acontecia. Nem conseguiu falar. Quase não conseguiu pensar. Como...? Como?! Então... Então talvez tivesse ficado mesmo louca. Talvez estivesse presa dentro de algum transe, algum coma depois de ter sido apedrejada na Romênia, ou talvez estivesse em seu leito de morte, carbonizada ao lado de seu pai. Ou talvez... Talvez todos ali fossem como ela: surreais, anormais... Divinos? Os símbolos, os poderes, os oponentes. Raven pareceu ficar mais a vontade, o raciocínio funcionando rápido, enquanto o navio vertia os lados, rangendo alto, afundando brutalmente na água. Gritos para todo lado. Choro. Tiros. Confusão generalizada. Raven não ligava para nada daquilo. Soube de apenas uma coisa: não seria capaz de derrubar gigantes. Ela tinha mais chances se roubasse um bote e fugisse. Antes que pensasse num meio de fazê-lo, viu os gigantes caírem, um por um. Dois dos garotos do convés os derrubavam. Era hora de aproveitar a chance, a deixa era perfeita. Raven retesou o arco, encostando-o no rosto, a estabilidade perfeita, e soltou a flecha com exatidão. Ela zuniu no ar e encravou-se num dos olhos de um gigante caído, que urrou. Não era assim tão efetivo, pensou ela. Gastaria flechas demais assim. Procurou ao redor, e ao seu lado, ao seu alcance, havia um poste de luz com arandela à óleo. Seria perfeito. Molhou a ponta da flecha no óleo e acendeu-a na chama. Assim que ateou o fogo, mirou no segundo gigante caído, incendiando-lhe o rosto. Repetiu o ataque em todos os que caíam, deixando-os urrando em dor, desnorteados, sem sentido de direção ou controle algum.

Olhou para o lado, logo abaixo de onde estava, e viu a ruiva de espada num aperto. Parecia abatida, e estava prestes à morrer, graças à um telquine. Raven retesou o arco, contando a última leva de flechas (haviam cerca de mais 4 ou 5), e disparou-a no monstro, o abatendo, salvando a garota. Ela agradeceu, e pareceu bolar um plano com o outro garoto, pedindo a cobertura de Raven. Sendo de seu interesse, visto que a menina parecia querer colocar o bote na água, a ranger aceitou. Mas tinha de descer e buscar suas flechas. Foi exatamente isso o que fez. Colocou a aljava nas costas e desceu do observatório, desviando-se do que conseguia para resgatar algumas flechas. Uma, duas, três, foram fáceis de tirar dos cadáveres ali por perto. Tinha agora 7 flechas, e já era um bom número. Colocou-o em riste e defendeu a menina do bote e o garoto que a acompanhava como bem podia, lançando as flechas e indo-as buscar em seguida, mantendo sempre a mesma média na aljava. Raven berrou, alertando, mas não foi o suficiente. Um gigante havia chegado perto o bastante para acertar a área onde a ruiva estava, e quase a matou no chute, não fosse o desvio quase mortal da mesma. O bote estava agora na água, e a missão parecia quase concluída. Não fosse aquela criatura de mais de três metros querendo arrancar-lhes a cabeça. Raven retesou o arco uma nova vez e recomeçou seus ataques, cegando a fera como podia, perdendo mais duas de suas flechas.

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Mensagem por Adamastor C. Sex Set 13, 2013 7:44 am


Yeah you, you wreck me!


De nada.
Disse, diretamente para Nerisa, com um tom de voz mais elevado devido aos gritos, tiros e grunhidos de monstros sendo eliminados. Aquela situação estava, deveras, fora de controle. E para piorar sua bebida estava quase acabando.
Enquanto corria sinuosamente, e em momentos quase tocando o chão, ele atacava as criaturas humano-peixe que saíam daquela névoa. Foi então que ele viu, atrás de uma arqueira (Raven), duas criaturas avançando com lanças em suas mãos. Adamastor então correu, segurando a pinha em sua base, e desferiu um golpe lateral na cabeça de uma das criaturas. Logo, abaixou-se e atravessou a ponta da pinha pelo pescoço da segunda criatura. Não pode evitar uma cara de quase-vômito ao ver aquele sangue mas, felizmente, logo tudo não passou de um pó amarelado.
Cuidado com a retaguarda. Ali!
Disse e, rapidamente, uma flecha atingiu uma das criaturas que corria atrás de um grupo de crianças. Foi então que ele viu o que estava acontecendo ao redor do navio, com relação aos botes.
Filhos da puta!
Bradou, saltando pela mureta a frente, e saiu correndo na direção dos guardas que asseguravam que apenas as pessoas de classes privilegiadas conseguissem adentrar os botes. Haviam ainda dois botes quase vazios que estavam começando a ser ocupados pela classe alta, sendo estes o seu alvo.
Com licença.
Pediu, abrindo um sorriso, enquanto caminhava e tocava com a mão em todos os guardas que guardavam aqueles botes. Como sua movimentação era quase imperceptível, devido a embriaguez e suas habilidades, pouco eles puderam fazer. Em poucos minutos todos os guardas estavam em transe. Adamastor então subiu na borda de um dos botes e gritou para a multidão.
Crianças e Idosos nesse bote! Preciso de dois semideuses para protegê-los!
Foi então que uma massa de crianças, acompanhadas por seus avós e um grupo de idosos que estavam encolhidos próximos da entrada para a parte interna do navio, correram e começaram a ocupar aquele bote. Afinal, ele não podia permitir que aquela injustiça da classe mais alta continuasse.  
Você sabe usar uma arma? Se qualquer um daqueles monstros vier na sua direção, atire para matar.
Ordenou a um rapaz, provavelmente mais velho do que ele, entregando ao mesmo uma das armas de fogo do guarda.
Ótima ideia!
Gritou enquanto observava a dupla de semideuses que tentavam empurrar mais um bote para alto mar, afinal, em poucas horas aquele navio estaria no fundo do oceano. Ele podia sentir a madeira cedendo mar abaixo, fora as ondas que aos poucos invadiam o convés. Jurou ter visto também um rapaz sair encharcado do interior do navio, mas resolveu não prender sua atenção a isso.
Adamastor partiu caminhando, após certificar-se de que o bote estava seguro, na direção dos dois que tentavam - sem sucesso - tirar um dos botes do meio do navio. Ele ouviu o barulho de algo sendo atingido logo atrás de suas costas e se virou rapidamente, notando uma das criaturas caída no chão devido a flecha da arqueira que ajudara antes.
Estamos quites, acho.
Comentou, abrindo um sorriso, mas logo este se desfez. Enquanto se virava para voltar a atenção ao bote que precisavam empurrar não notou outra criatura se aproximando dali, muito menos seu tamanho e força bruta. O gigante, enquanto corria na direção da menina que chutava o bote, lhe deu um jogo de corpo com uma força tão absurda que Adamastor voou contra a parede do navio, batendo a cabeça com força.
Mais bebida, por favor...
Comentou, enquanto se levantava dos escombros do impacto, percebendo ter o que parecia ser um pedaço de pilar de madeira fincado em sua perna direita. Fora a batida com a cabeça, que agora sangrava, mas que a dor não era tão intensa quanto a da perna devido a sua embriaguez.
Só o que me faltava morrer nesse lugar tão patético.
Então, com um puxão fortíssimo, ele arrancou o pedaço de madeira de sua perna e levantou-se apoiado na pinha, esta que encontrou a alguns metros dali. Teve que rastejar o percurso até ela, mas isso não seria nem um pouco agradável de se narrar.
Vejamos se o treinamento vai surtir efeito...
Então, despejando um pouco de álcool do seu cantil sobre o ferimento na perna, ele se concentrou. Sentiu uma ardência e, em alguns minutos, a dor desapareceu. Não tinha curado a perna, apenas estancado o sangramento.
Vejamos, ah, bem melhor.
Certificou-se de que podia andar, ou melhor, correr, e então partiu na direção de um dos gigantes que atacava um grupo de semideuses - que nem sabiam ser semideuses - para defendê-los.
YUHUL! Gracinha!
Gritou e, no mesmo instante, o gigante brandiu a clava em sua direção. Aqueles dentes amarelados também estavam a mostra, só a imagem deixava Adamastor enjoadíssimo.
Hum...
Ele analisou ao redor e encontrou mais alguns vasos, ainda presos as muretas do navio. Com um movimento de mão, pela segunda vez, ele invocou raízes que prenderam as mãos e as pernas do gigante.
Toma!
Então, após subir na mureta que separava os semideuses ali encurralados do alto mar, ele pulou com a pinha nas duas mãos na direção do gigante. Sem muita movimentação a criatura não pode desviar de seu ataque certeiro na cabeça, acabando por cair desmaiada para trás. Adamastor, por sua vez, caiu sobre a criatura após o golpe.
Que cheiro horrível...
Disse, sorrindo para o grupo de desconhecidos, logo voltando a correr na direção dos dois que tentavam empurrar o bote. Bem, eles tinham conseguido, afinal.
Qual o plano?
Perguntou para a garota de cabelos vermelhos (Pandora) e o namorado de Nerisa (Xexire).



Poderes Utilizados:

Nível 7 - “Nutrir I”:
Uma vez por luta, o filho de Dionísio pode recuperar 30 HP. [MP 20]

Nível 7 - “Cambalear III”:
Finalmente o filho do Deus do vinho domina os “passos da dança” e pode mover-se com uma versatilidade e flexibilidade incríveis, pode também gerar ataques em carga fazendo uma corrida sinuosa até golpear seu alvo.

“Constrição”:
Ao comando do usuário, videiras crescerão e envolverão o alvo dificultando sua locomoção e movimentos mais precisos. [MP 60]

Nível 6 - “Atordoar”:
Uma vez por batalha, o filho de Dionísio pode selecionar um ataque atordoante e fazê-lo diretamente na cabeça do alvo, o deixando com reações baixas por dois turnos. [MP 40]

Nível 3 - “Alucinar”:
Com apenas um toque, o filho de Dionísio pode induzir o alvo a uma alucinação, que deixará seu alvo inapto a combater por um turno. [MP 30]


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Mensagem por Anastasia A. Schleswig Sex Set 13, 2013 10:23 am


Will you fight for me?
What do you pray for..? Freedom.


SA bagunça se instaurava cada vez mais no convés do navio. Ele, agora partido no meio e cedendo aos poucos, era o palco para uma batalha que só aqueles que possuíam o símbolo de um deus estampado na cabeça conseguiam ver. A jovem ofegou ansiosa, enxugando o suor da testa, enquanto observava os outros para ver se estava tudo certo. Porém, não teve muito tempo para avistar nada mais, pois no segundo seguinte as sombras que os rodeava se tornou maior, e de dentro dela saíram gigantes. O queixo da garota caiu e ela arregalou os olhos assustada. Deu uma risada desesperada e partiu para a lança que estava pregada no chão, onde antes estivera o monstro que ela derrotara. Puxou o objeto e, tentando se equilibrar no chão agora íngreme, ela a colocou em posição de ataque.

Uma das criaturas correu para a jovem, assim que a avistou. Sem saber ao certo o que fazer em uma situação como aquela, ela largou a lança por um segundo e ergueu a mão direita, produzindo um falso trovão. Um flash intenso, como um raio, saiu de sua mão – no mínimo, chamando atenção de muita gente -, sendo seguido por uma trovoada alta e revoltosa. O tempo que o ser ficou parado, aturdido, foi o suficiente para Ana pegar a lança novamente e lança-la na direção dele. A arma o atingiu no meio do pescoço, ele agonizou um pouco, girando nos próprios calcanhares, e caiu, finalmente. Ela sorriu ofegante e olhou ao redor, viu um grupo de semideuses reunidos ao redor de um bote e correu até eles.

Chegou a tempo de ouvir “Qual o plano?”, de um dos rapazes. Notou que havia um bote vazio na água, e um grupo de jovens reunidos ali, enquanto o navio cedia cada vez mais. – Salvar o máximo que pudermos, claro! Onde estão os novatos? – sugeriu, exibindo na voz um tom de liderança que não sabia que tinha, e procurando aflita pelo resto deles, que ainda estavam em batalha, ou não. Alguns se reuniam a eles aos poucos, feridos ou inteiros. Se não subissem no bote logo não iriam conseguir.


Poderes


“Falso Trovão” - nível 4
Um flash de luz branca-azulada será emitida da palma de sua mão e fará o barulho de um trovão. Por instinto, o inimigo tentará se proteger, pensando que um raio de verdade está por vir. [MP: 30]

“Perícia com Lança” - nível 3
A cria de Zeus tem habilidade em manusear a lança comparável aos filhos de Ares, se saindo melhor que outros semideuses.

“Presença Superior” - nível 2
Por ser filho do Deus dos Céus e chefe do Olimpo, a presença do filho de Zeus é algo respeitado, e em diversas vezes ele é tratado como ser superior.


Anastasia A. Schleswig
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Morto
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Mensagem por Ananielle Onoda Sex Set 13, 2013 1:35 pm



Être simple est grand.


As coisas que via pareciam ter saído de livros, contos de fadas para assustar crianças levadas. E aquelas pessoas com símbolos estranhos na cabeça? Lutavam como guerreiros e alguns faziam coisas que deixaria mágicos da época com inveja. Talvez seja um pesadelo, um delírio.
Ouvia não só os gritos de desesperos das pessoas, mas ouvia o urrar dos monstros, armas, gritos de guerra. O que a deixava mais assustada e encolhida no canto. Um tempo depois ouviu uma voz perto de si. Ana levantou a cabeça e viu um rapaz segurando uma arma em mãos e um simbolo brilhava em sua cabeça.
- Eu... eu não sei.. - Falou assustada e ainda com os olhos vermelhos de tanto chorar.
Ele a puxou de seu esconderijo, mas Ana deixou escapar um grito ao ver um arpão atingir o ombro do rapaz. Ela levou as mãos na boca e com seus olhos arregalados, olhou para a criatura que atirou aquele objeto. A reação do rapaz a fez se surpreender ainda mais.
- Você está bem? - Sua voz estava tremula.


Είναι απλός είναι μεγάλο.


Última edição por Ananielle Onoda em Dom Set 15, 2013 11:19 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Noctus Bloodworth Sex Set 13, 2013 6:28 pm

Sentiu o metal frio em sua garganta quando fora obrigado a parar. Seus olhos continuaram parados observando o guarda que se fastava carregando o rapaz para longe, o que poderia fazer? Sua mente trabalhava em uma forma de escapar, aquele garoto, o que diabos ele queria? Sua pele se tornara mais fria do que o próprio mármore, branca, sem vida, assim como os lábios perdiam o sangue tornando-se cada vez mais roxos, talvez fosse algum tipo de reação física após um período de estresse, ou realmente fosse o frio que começava a se intensificar.
Mas o que diabos você quer, rapaz? Não está vendo que aquele rapaz está sendo levado? — Tentou se soltar mas o aço pontudo parecia espetar cada vez mais a sua carne, não tinha para onde correr, não tinha como fazer mais absolutamente nada naquelas circunstâncias. Queria de fato poder se soltar e ir ajudar aquele cara, mas não era forte o suficiente, não ainda.
Estava prestes a arriscar tudo para sair dos braços do jovem de cabelos alaranjados (Renly) quando o mesmo fez o favor de soltá-lo.
Sentiu um alívio quando o pescoço já não sentia mais o aço prestes a lhe furar, olhou para trás pronto para desferir algum golpe contra o mesmo imaginando tratar-se de alguma criatura, mas o tal já havia sumido. Tão rápido? Mas como? Era muita coisa para sua cabeça digerir assim tão repentinamente.
A água subia cada vez mais rápido, o frio aumentava consideravelmente, agora não tinha mais jeito, não poderia mais avançar. — Me desculpe... — Sussurrou pensando no rapaz, mas logo um voz ecoou por sua cabeça, seu corpo tremeu sentindo que a adrenalina percorria cada molécula do mesmo.
Suas feições mudaram e ele começou a sentir aquilo dentro dele querer romper as barreiras impostas pela corrente do seu inconsciente. A fera daria tudo para sair naquele momento, mas não, não ainda. Fechou os olhos tentando se conter, não dava mais para ficar ali. Começou a dar saltos para sair mais facilmente da água, móveis agora estavam espalhados, roupas, bolsas, não dava tempo para fazer muita coisa. Foi quando o barulho daquela mulher de cabelos vermelhos o fez voltar-se para trás. — Hey, volte! É perigoso demais! — Então voltou seu corpo para a direção da jovem pronto para ir até ela, mas o barco afundou mais e mais e a água subiu fazendo seu corpo se desequilibrar. Quase foi arrastado para baixo d'água, mas conseguiu se segurar em um dos móveis. Arfou pensando no que fazer, não daria mais tempo de voltar. Então voltou a se levantar, correu o mais rápido que conseguiu no meio da água, as vezes se jogava para dar umas braçadas. Foi quando chegou até a parte mais alta da escada, o que fazer? Aqueles dois iriam morrer.
Noctus se lembrou da mangueira que havia utilizado e carregado até ali, pegou a mesma e amarrou na porta de forma firme para que sustentasse a porta aberta, dessa forma caso a mulher conseguisse voltar encontraria um caminho para sair, ou pelo menos assim esperava. Seu corpo sofria, mas continuou a correr em direção a confusão que se formava. Chegou a tempo de ver o garoto de poucos instantes atrás, estava louco para socá-lo por tê-lo obrigado a voltar, mas deixou para lá quando percebeu a situação.
Correu deixando muitos passageiros para trás, os monstros estavam cada vez mais presentes naquele local. O que diabos iria fazer? Era uma situação muito difícil e desesperadora. As cenas eram terríveis, realmente os mais ricos que portavam armas de fogo atiravam a todo momento naqueles que tentavam tomar um barco, querendo ou não aquilo era sobrevivência, e já que os próprios membros do navio faziam aquilo, por que eles não poderiam fazer também?
Sua atenção fora tomada quando o grito de dor de uma das criaturas se fez perto de RAVEN, a garota havia cegado o mesmo que agora golpeava todas as direções em busca de uma vítima. A garota perdia mais e mais as suas flechas no meio do ataque, deveria ajudar. Aproveitando-se da situação correu até a mesma e foi saltando de caixa em caixa, talvez RAVEN conseguiu ver o vulto negro passando de uma vez por ela em um salto quando arremessou o escudo diretamente na cabeça na criatura que já cega não poderia prever um ataque a distância. Fora o suficiente para terminar a luta quando a espada em mãos que cravou na lateral do pescoço do Lestrigão após terminar o salto feito. Menos um, e agora estava próximo a RAVEN. — Está tudo bem aí? — Perguntou a garota tentando observar todo o campo e ao mesmo tempo os botes. Estava de volta ao grupo finalmente.



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Mensagem por Nolan C. Fontaine Sex Set 13, 2013 7:57 pm

devour my soul, dear mom



ㅤㅤ Como imaginava, os campistas do acampamento meio-sangue também estavam naquele navio com a mesma intenção: recrutar novos semideuses. Brandiam suas armas contra os terríveis telquines, enquanto os mortais estavam no meio da batalha, procurando uma forma de se salvarem.  Nolan tinha dois trabalhos a realizar, o primeiro era de salvar sua própria vida no meio daquela embarcação prestes a afundar e cheia de telquines, enquanto precisava levar o máximo de semideuses possíveis junto de si para Érebo e Éris. Viu de relance um salva-vidas sobre o chão, sabendo que provavelmente precisaria para mais tarde. Quando moveu-se para pega-lo, um mortal comum tentou fazer o mesmo de forma desesperada. Nolan levou a mão livre em direção ao braço do mortal, ativando o poder da “dor”, o que fez com que o outro se afastasse ── Desculpa, esse daqui eu vi primeiro ── Com um sorriso, puxou o salva-vidas o vestindo. Deu meia volta e foi em direção ao primeiro semideus reclamado que estava próximo de si. Um jovem alvo, madeixas de um loiro escuro e olhos azuis. Em sua cabeça a marca do deus ladrão, Hermes, brilhava intensamente ── Você deve vir comigo ── Falou para o recém-reclamado, o puxando pelo braço para que o seguisse. Essa era a primeira missão de recrutamento que Nolan participava, e segundo as instruções de Siena, tudo era permitido na obtenção de novos semideuses, com exceção de matá-los.

ㅤㅤDois telquines se aproximaram, avançando em direção a Nolan, usando suas lanças para removerem mortais e semideuses mortos que atrapalhavam o caminho ── Merda... ── Soltou o braço do semideus, empurrando-o para trás ── Me faça um favor: Sobreviva. Porque se você morrer na droga desse navio, eu terei o prazer de ir até o submundo para matar você mais uma vez. Entendeu filho de Hermes? ── Não esperou obter uma resposta, e apenas retirou Perfuratriz de suas costas e a empunhou com o mão canhota. Sabia que seria mais fácil manusear um gládio como aquele na mão que não tinha costume de usar, enquanto sacou o florete que estava em sua cintura com a mão destra. Um segundo fora necessário para que pudesse invocar a revoada de borboletas negras em volta de seu corpo que foram em direção aos telquines para atrapalhar a visão e o movimento deles. No mesmo instante o desordeiro de Éris correu em para ao meio dos monstros com os braços cruzados, girando seu corpo logo em seguida com a intenção de atingir a lateral torçal daqueles, com o perfuro do florete e o corte do gládio. Não esperou que revidassem, e apenas estocou o florete na cabeça de um e o gládio das costas do outro, os fazendo cair sobre o chão. Percebeu que havia um corte em seu braço esquerdo ocasionado pela lança do telquine que de alguma forma o atingiu enquanto girava. O corte não era tão grave, mas o impossibilitaria de realizar movimentos com aquele braço. Fez as borboletas desaparecerem e retirou as armas dos corpos dos monstros, olhando em volta a procurou de alguma forma de sair daquele navio. Não bastasse o problema que os semideuses estavam tendo com os antigos ajudantes de Poseidon, dez lestrigões se juntaram a batalha, prontos para devorarem os meio-sangues ── Onde estão os outros desordeiros e sombras para me ajudar? ── Falou, enquanto percebeu a interação dos semideuses do acampamento com total sintonia. Um ajudava o outro, lutando para que pudessem sobreviver juntos. Por um momento sentiu inveja daquilo, de ter companheiros que pudesse confiar ── No que eu estou pensando? Acho que esse enjoo me deixou sentimental demais ── Revirou os olhos. Ele precisava de um bote para que pudesse ficar a salvo até o momento que Érebo o tirasse daquele lugar, mas a cada minuto que passava os mortais se apossavam dos poucos barcos que haviam no navio. Guardou o florete na cintura, segurou o gládio com a mão destra e olhou para o filho de Hermes (Alex) com certa ira ── Temos que nos apossar de um bote para salvar nossas vidas, ladrãozinho ── Comentou, expressando um sorriso irônico enquanto corria para perto de um bote onde havia apenas um guarda que esperava a vinda de apenas passageiros da classe alta. O guarda ao ver a aproximação de Nolan, apenas apontou sua arma pronto para disparar sem qualquer hesitação ── Se eu fosse você eu não faria isso. Que tal você sair desse bote para poder ajudar os passageiros que estão ainda no restaurante? ── Usou da lábia sobrenatural que persuadiu o mortal, o fazendo sair do bote um pouco desconfiado. No momento que o guarda passou ao seu lado, Nolan desferiu um ataque com seu gládio no peitoral e logo depois o empurrou com sua perna para que aquele caísse em direção ao gelado oceano ── Isso foi por você ter apontado a arma para mim. Acho que eu não preciso dizer, venha para cá ── Gritou para Alex, para que entrasse no bote. Todos os mortais e monstros que se aproximassem daquela embarcação teriam seus membros e cabeças decepados por Nolan, que estava raivoso por ter se machucado minutos atrás.  


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Mensagem por Alex Miller Sáb Set 14, 2013 10:39 am





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Don't you trust me?


Ele não entendia a necessidade de ser puxado convés abaixo pelo braço mas, mesmo assim, não resistiu. Ele precisava sair dali de qualquer maneira, mesmo que carregado. Não podia morrer em um local como aquele, tinha muitos planos ainda que deviam ser cumpridos.
Então é isso...
Foi como um "click". No momento que o rapaz lhe falou sobre submundo e chamou-o de "filho de Hermes", tudo vez sentido. Aquelas criaturas, as marcas diferenciadas nas testas de alguns dos jovens da tripulação e os poderes especiais de alguns deles. Mitologia grega, quem diria.
Acho melhor você se preocupar com aqueles dois ali, falastrão.
Apontou então, com a ponta de sua espada, para as duas criaturas que empilhavam os corpos no caminho para abrir passagem até os dois. Não demorou para que uma batalha se iniciasse entre as duas e o garoto de cabelos curtos e escuros.
Vou me ocupar com esses três aqui.
Então, segurando a espada com força em sua mão direita, ele esperou que três outras criaturas que andavam em sua direção se aproximassem para brandir a arma contra as mesmas. Demorou mais do que o esperado para que ele conseguisse atingir os órgãos vitais das mesmas, mas felizmente saiu ileso. O outro rapaz já havia finalizado seus oponentes minutos antes dele, afinal, ele parecia ter um treino superior ao de Alex.
Não temos tempo para ficar divagando.
Soltou a frase no ar, ríspido, ao ouvir o comentário feito pelo outro rapaz após sua observação do grupo de jovens que estavam atuando em equipe para sair dali. Ele não conseguia entender esse sentimento nostálgico que o outro transparecia, como se sentisse falta de companhia. Afinal, ele era o mais solitário possível, não gostava de companhia.
Se eu não soubesse o porquê de você me chamar assim, você não teria mais pescoço.
Disse, raivoso, após ser chamado de ladrão pelo rapaz. Oras, ele mal tinha descoberto ser descendente de um Deus, não precisava de alguém para ofendê-lo em um momento de tanta confusão e tragédia. Ao menos uma coisa lhe agradava no outro rapaz: ele era tão frio quanto Alex.
Meio sem jeito, não acha? Bastava atirá-lo para o mar.
Comentou, com um sorriso cínico, após presenciar o outro tomar posse de um bote. Não demorou para entrar no mesmo, ficando atento a futuros ataques de criaturas e tripulantes. Sua espada estava firme na mão direita e pronta para ser usada.





   
   
   


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Mensagem por Vince Morgenstern Sáb Set 14, 2013 12:01 pm



And be a simple kind of man
Be something you love and understand
Magic!



Palavras repetidas insistiam em se formarem em sua mente, seus inimigos estavam bem ali a frente, exatamente onde precisava que estivessem. Seus olhos calculavam cada movimento, buscavam as melhores alternativas para aquela situação, mas realmente não existiam muitas variações, era aquilo: lutar, lutar, e sobreviver. Kurai estava ao seu lado na batalha, saíram do acampamento como um time e assim permaneceram mesmo que no navio, por mais que a garota tentasse lhe causar qualquer traço de raiva, ainda assim admirava-a, era interessante ver uma oriental com aqueles cabelos, roupas, e corpo. Além da personalidade, claro, que era completamente oposta a sua, até mesmo no estilo de luta. Ali estava um sério caso de Ying-Yang, era isso?
Os Telquines foram sedendo cada um por vez, os campistas pareciam estar realmente preparados para as batalhas, uns mais do que outros, claro, mas tudo era questão de tempo. A primeira horda fora derrotada facilmente, mas logo a segunda hora de monstros apareceu aterrorizando a maioria muito mais do que os Telquines, normalmente só tendia a piorar.
A filha de Athena passou como um foguete por ele falando alguma coisa sobre "estou ganhando", ora, era uma competição e ele não sabia? Arqueou a sobrancelha tentado a lançar alguma magia que a fizesse cair bem no meio da confusão, mas aquilo seria desperdício de mana. Estava na hora de fazer algo maior, algo muito maior. Pela primeira vez iria revelar às pessoas sua magia mais forte, e aquilo poderia ser um problema. Mas enfrentar Lestrigões era um problema muito maior.
Vamos ver se você me acompanha nessa dança. — Deixou um riso repleto de maldade escorrer pelo canto dos seus lábios avermelhados, os cabelos negros pendiam sofre seu rosto graças ao vento desmontando por vezes sobre seu olho, mas aquilo não era problema algum. O vento tornou-se mais forte naquela região, o frio parecia começar a se chocar contra algo de temperatura muito mais elevada, seus olhos se tornaram mais vivos como se uma chama começasse a iluminá-los. Gestos de invocação foram feitos em pleno ar utilizando os dos braços, de um lado ao outro Vincent desenhava com os dedos um círculo de magia de segundo grau. O mesmo possuía uma cor azul celeste muito forte, foi quando o rapaz levantou seu dedo indicador para o alto e uma energia fantasmagórica começou a se unir a ponta do dedo em uma espiral. O local iluminou-se brevemente quando a massa continuava a se condensar formando uma chama azulada em seu dedo, foi o tempo suficiente para mirar no Lestrigão o qual Kurai avançava e proferir as palavras corretas de invocação.
ONDAS DO INFERNO! — Um raio cortou o navio, um raio de fogo azulado que passou próximo o suficiente da oriental de cabelos vermelhos e se adiantou quanto a sua presa. O raio de fogo atingiu em cheio o rosto da criatura fazendo sua cabeça se tornar uma grande bola de fogo que consumia a carne com violência bem antes da mesma chegar a dar qualquer golpe.
Hmpf! — Fechou os olhos deixando o seu o orgulho transbordar. Levantou o rosto e piscou para Kurai como se estivesse a expressar algo como: "agora se vira". Bom, querendo ou não ela tinha uma ótima oportunidade para acabar com a criatura.

Poderes Utilizados :



Interangindo: fulano ∙  Palavras: xx palavras
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Mensagem por Adan Evans Sáb Set 14, 2013 1:49 pm



Here We Go!





Tudo ia de mal a pior, o navio afundando, pessoas morrendo a tiros pelos tripulantes malditos... Tudo apenas deixava Adan mais irritado. Agradeceu a ajuda de Raven com um aceno de cabeça rápido e então olhou para os lados, as coisas estavam criticas.
Os campistas mais velhos com a ajuda de outros conseguiram por um bote na água, o que espantava Adan, ele deveria ter se espatifado depois de cair de mais de dezoito metros devido a inclinação do navio, outro bote mais perto era içado com algumas senhoras de meia idade mais engomadas do que o filho de Hefesto poderia acreditar ser verdade, precisava sair dali, e não teria como levar Ananielle, que até o presente momento não parecia em condições reais de ajudar.
Aproveitou-se então de sua força adquirida por um tempo nas forjas e pegou a garota no colo, seus passos foram rápidos e seus braços apenas a jogaram sobre as velhas, o guarda que cuidava para que o bote não fosse invadido foi derrubado por isso e caiu no mar, Adan não teve tempo para ver se a moça estava em segurança, Lestrigões surgiram para dar ainda mais problemas a eles, e os telquines ainda atacavam. Prendeu então o martelo ao cinto e correu para onde o bote dos campistas havia sido jogado, seria uma perca se o bote se afastasse demais e o perdessem, buscou então por uma corda e a amarrou no parapeito de forma mais firme que conseguiu, assobiou para um dos veteranos, para que visse a corda e desceu rápido para o bote a usando, esperou que entendessem, estaria lá para duas coisas, ajudar os campistas que descessem e segurar o bote.







Music: No More Tears - Ozzy Osbourne        
Interacting: Ananielle
Notes: CORRE NEGADA! qq


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Mensagem por Leonard Bass Sáb Set 14, 2013 2:07 pm


Leo cambaleava e falava mais abobrinhas do que... Bem, estava bebado, então deveria ser esse o motivo, e ainda mais instintivamente era a forma que batia nos telquines, movia-se como um falcão, nunca se sabia ao certo de onde seus golpes, mas isso pouco importava, em suas contas, já eram menos vinte no convés.
— AAHN? Quem disse que você dá as ordens por aqui? – debochou quando ouviu a voz de Cheshire pedindo para ajudar, mas então deu-se conta do novo perigo, Lestrigões, e justamente o que avistara, se preparava para descer sua pesada mão em uma moça que retesava um arco contra outro mais a frente, as videiras provindas de algum lugar do solo enrolaram no grotesco gigante e o impediram, e foi o momento que Leo escalou por ele de uma maneira deveras estranha, juntou a cabeça do monstro num nada amigável  abraço e a girou cento e oitenta graus, ele desabou e então transformou-se em poeira dourada.
O filho do deus do vinho correu até mais dois campistas que olhavam para os lados perdidos e com medo, e encaminhou-os para a corda estendida por um outro campista, mas sentia que ainda assim havia algo errado naquilo tudo. Mais uma leva de telquines avançava e não houve outro fim para eles se não tornar-se pó dourado vindo da saraivada de golpes de Leonard, aquilo estava ficando realmente cansativo.
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Mensagem por Amy Adhara Black Sáb Set 14, 2013 2:13 pm


   


Hell's Butterfly.

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Tendo alcançado a área da primeira classe, Amy viu que as coisas só iam de mal a pior. Havia pessoas correndo para todos os lados, gente colocando colete salva-vidas, gente gritando, gente tentando salvar pertencer e gente deixando tudo para trás. A verdade estava bem clara e fez Amy tremer, parada em meio ao caos: o navio estava afundando. Por um momento a ruiva olhou para as escadas que havia subido correndo e já tinham sido deixadas para trás, mas notou que bem menos gente do que ela imaginava estava correndo ainda por lá. Ninguém mais ousada descer no navio e se as coisas continuassem rápidas como estavam não demoraria a ficarem presos lá embaixo. Por outro lado, tinha gente demais ali em cima: todos ali eram da primeira classe? Não deviam ser, embora fosse óbvio que os ricos fossem a maioria. Amy ainda tremia, paralisada e amedrontada: agora já não sabia se seu medo era do mar, ou dos navios que pareciam adorar afundar quando ela estava neles. “Nunca mais faço uma merda dessas de novo. Por ninguém.” Pensou, fria, apertando os pulsos. Ela não ia morrer ali, nem que fosse só pra voltar para o acampamento do qual ela ainda não gostava.
Amy começou a seguir a multidão, com todos seguindo, pelo que parecia, para o convés. “Os botes devem estar acabando rápido”, pensou a ruiva, que acabou sendo empurrada por um homem desesperado que passou em sua frente, derrubando-a no chão. Amy teve de se encolher contra a parede e para não ser pisoteada acabou entrando pela porta lateral que estava ao seu lado. Teria percebido imediatamente que estava no restaurante, não fosse um arpão que cortou o tecido de sua saia e fez um corte superficial na perna da ruiva, que mesmo assim sentiu o golpe e um filete de sangue escorrer por sua coxa. Amy teve a impressão bem leve de que, não fosse sua armadura natural, o corte teria sido bem mais fundo, e ela não podia correr o risco de não poder correr numa situação como aquela. Sem o arpão, Amy viu o Telquine avançar em sua direção e, sem pensar duas vezes, correu na direção dele e, já mais próxima, empurrou a mesa mais próxima contra o corpo do mostro, empurrando-o até que ele batesse de gostas na parede. O monstro se debateu mas, com sua fortificação, Amy mateve-o preso, a mesa entre eles, até que ela segurou no cabo de dilacerante e, ao mesmo tempo que o Telquine empurrou a mesa na direção dela, Amy apoiou-se na mesa e subiu no móvel, descendo o machado na cabeça do monstro antes que ele a alcançasse. Amy desceu da mesa, tomando o lugar do que agora era um montinho de pó dourado, e virou-se a tempo de levantar a mesa, derrubando-a de lado, usando o móvel como escudo quando um segundo telquine, recém-chegado, lançou o arpão na direção dela. Amy empurrou o móvel com violência na direção do monstro e aproveitou o fato de estar escondida e jogou-se embaixo da mesa mais próxima, vendo o Telquine se aproximar, procurando-a. Amy saiu de baixo da mesa quando ele chegou mais perto e, antes de qualquer reação, com um giro leve como o de uma dança e St Helena em suas mãos, ela deixou a lâmina da espada dar um golpe na horizontal, reto e preciso, cortando fora a cabeça do bicho. Recuperando-se do susto e vendo que mais nenhum monstro estava por ali, Amy saiu correndo para o convés, agora empurrando as pessoas no caminho, procurando chegar à área dos botes. Só agora percebia que desejava, de todo coração, apenas uma coisa: encontrar Leonard lá e saber que ele estava bem. Quem diria, então, que o verdadeiro caos estava ali. Amy reconheceu semi-deuses por todos os lados e ao ver Leonard lutando, sorriu, aliviada, antes de ser pega de surpresa por um golpe violento que a jogou quase para fora do navio, não fosse ela se agarrar nas barras e fechar os olhos para não ver o mar. Amy recuperou-se e virou-se como pode, tentando identificar o que a tinha atingido. “Ah, não... De novo!” Resmungou a ruiva, vendo um Lestrigão encarando-a. Estava farta daquele navio, daqueles bichos, daquela luta! Agora, estava verdadeiramente, a fim de machucar alguém. Quando o Lestrigão levantou sua pesada arma cheia de espinhos, Amy já tinha lançado Dilacerante que, girando, cortou um dos braços do monstro que, gritando de dor, soltou a arma pesada no chão. Enquanto ele gritava, Amy já estava correndo em dia direção, e, fazendo Dilacerando retornar a sua mão, avançou contra o bicho. Com Dilacerante em uma mão, St Helena na outra, Amy desferiu uma sequencia de golpes com ambas as armas contra a fera, não permitindo que ela recuperasse sua arma e fazendo-o recuar para tentar atingi-la com um soco ou qualquer golpe bruto que a esmagasse. Porém, quando o gigante levantou seu punho para acerta-la, St Helena atravessou o cranio do monstro, baixo para cima, tendo perfurado-o pelo queixo. Amy viu o monstro vacilar e então, virar pó dourado. Era daquilo que ela precisava, afinal: do calor da batalha que a fizesse esquecer do frio do mar. "Mãe, vou morrer aqui?" Perguntou-se novamente, ofegante. Amy caiu de joelhos com a respiração descompensada. Estava com medo, afinal. Quando Amy levantou os olhos vidrados e sentiu seu corpo paralisar, ela encontrou a figura conhecida de Nerisa, pouco a frente dela. Levantou-se devagar.


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Mensagem por Kurai Hikari Sáb Set 14, 2013 10:07 pm


Daughter of Athena
KURAI HIKARI
INTERAGINDO COM | HUMOR | NOTAS DO AUTOR

T
endo expriência na arte de agradar seu ouvinte, Kurai normalmente conseguia manter uma conversa normal com qualquer pessoa e fazer com que ela se sentisse instigada a ouvi-la, afinal no geral a garota ruiva era uma ótima ouvinte. Entretanto era o tipo de atitude que reservava apenas para aqueles encontros politicos, onde um belo sorriso seu poderia ajudar seu pai de alguma forma. Sua “parceria” com Vincent não era assim, quando conversava com o rapaz não compreendia o porque mas não conseguia se manter impassível, a aura imponente ao seu redor fazia com que quisesse desafiá-lo, provocá-lo e levá-lo ao limite. Fazer isso estava longe de ser uma competição, era extremamente divertido.

E que jeito melhor de fazer isso em meio a uma emocionante batalha contra Lestrigões que não paravam de chegar? Ouvia com clareza os vários ao redor, sentia como o caos fazia com que os humanos ficassem loucos e sabia que não eram só os monstros os assassinos, queria que aquilo não a distraísse para poder lutar com força total. Mas acreditava que era justamente isso que lhe dava o gás para batalhar com tanta veemência.

Ouviu as palavras de Vincent e se manteve alerta, sabia pelos movimentos que fazia que alguma magia interessante estava por vir, por isso apenas rodeava o Lestrigão, não deixando que ele desse o bote. Segundos depois o ruído do grandioso raio fez zumbido em seus ouvidos, seus olhos se abriram maravilhosos, e ela sorriu ao ver o resultado final.

── Belo truque! ── sua voz soava sincera, mas ela soia com um pouco de desdém, deixando claro que aquilo não acabara  ── Mas agora era minha vez!

Avançou sobre o monstro agora em chamas, esse por motivos óbvios estava com a guarda aberta, dessa forma se aproximou o suficiente e fez com que Retalhadora fizesse o corte rápido do pescoço da criatura. A cabeça em chamas antes mesmo de tocar o chão tonara-se poeira brilhante.

Logo a frente havia mais um Lestrigão sozinho e várias armas espalhadas pelo chão, isso era extremamente conveniente. Não que precisasse mais de poder ofensivo do que já tinha, estava de olho em algo mais defensivo. Correu na direção dele e no meio do caminho pegou um escudo, chegando até o monstro completamente equipada. Trocaram alguns golpes de espada – e o monstro parecia estar em desvantagem - até que Kurai usou a sua habilidade Combate Defensivo e num segundo decisivo o escudo chocou-se contra a arma do Lestrigão e a mesma acabou caindo de suas mãos. Era a oportunidade que precisava. Se aproveitando da falta de reação do monstro a ruiva filha de Athena apenas fincou profundamente sua arma na barriga dele e no instante seguinte puxou-a para cima com força, vendo-o ficar dividido em dois. Mais explosões de poeira, obviamente.

Virou-se para Vincent e sorriu para ele, um sorriso grandioso e aberto, como se estivesse de fato se divertindo ao estar ali batalhando junto com o rapaz. E lhe apontou o dedo da mesma forma como o mesmo fizera quando se conheceram.

── Sua jogada agora...!!! ── mal terminou a frase e sua expressão ficou extremamente alarmante, se abaixou e alcançou a espada que fora deixada de sua luta anterior, em questão de milésimos se levantou e a jogou na direção de Vincent.

E provavelmente para alivio do rapaz ela passou zunindo, bem próxima, mas não o atingiu. Seu alvo era o Telquine traiçoeiro que se esgueirava na retaguarda do rapaz. Fora atingido no pescoço e tal qual o rapaz fizera, agora era a hora de Kurai de lhe oferecer um “tributo”.




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Mensagem por Oráculo Sáb Set 14, 2013 10:08 pm


Rose e Jack agora estavam livres e chegavam rapidamente ao convés, praticamente não lhes ouve tempo para pensar em algo. O rapaz a colocou num bote, mas Rose pulou de volta para o navio, seu coração falou mais alto ao que teria de deixar Jack. Sinalizadores eram lançados, e enquanto um amor ou paixão ardente fortalecia um casal pela tênue linha da vida, ainda se escutava os gritos e pancadas contra o cano de metal nos andares inferiores do navio, que agora tão cheios de água que seria praticamente impossível sair de lá.
James urrou com seu ultimo suspiro ao que a água lhe permitiria, e então o barco inclinou-se, de forma a ir ao fundo.
Não havia mais botes para serem postos à água, apenas aqueles que sobreviveram até o momento no Titanic, aqueles que foram deixados para morrer.


Os monstros haviam sido abatidos, já não havia mais o perigo de serem devorados, mas ainda precisavam sair de lá. Pessoas começavam a deslizar quando o convés começou a se inclinar.
Ananielle, a filha de Deméter estava a salvo em um dos botes com a classe alta, porem no momento que fora arremessada, um arpão de um telquine transpassou sua coxa direita, sobreviveria, mas a dor era de tamanho terrível, devido a baixa temperatura.
O navio foi tomando sua posição para afundar, mas o casco era pesado demais para ser sustentado, o navio partiu-se em dois, várias pessoas foram esmagadas pela popa do navio que ainda flutuava, enquanto a proa ia para o fundo levando o filho de Ares feito prisioneiro com ela.
Não demorou para que a popa tivesse o mesmo destino, inclinando-se e indo para o fundo.

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Mensagem por Ananielle Onoda Dom Set 15, 2013 11:41 am



Être simple est grand.


Ainda estava muito assustada com tudo.
O navio inclinava a cada minuto. Parecia que estava no inferno com tanto caos. Adan não parecia se importar tanto com a dor e o sangue escorrendo. O que a deixava mais chocada. Antes mesmo de Ana tentar ajuda-lo, ela caiu por conta da inclinação do navio. Deixou escapar gritos de panico. Por sorte Adan a pegou. Ela o agarrava como se estivessem atravessando uma estreia ponte e abaixo estivesse lotado de crocodilos. Ele conseguiu joga-la para dentro de um bote. Sua queda fora amortecida com o enorme numero de casados de peles que aquelas senhoras usavam. Mas antes de pensar que estava salva, um arpão a atingiu na coxa lhe proporcionando uma dor horrenda. Não sabia se devia tirar ou não. As senhoras ficaram sem saber o que fazer. Ana chorava de dor e quando encarou o navio para gritar ao seu salvador, ele já não estava mais ali, o que ela viu foi um majestoso navio tomando uma posição que nunca vira. Sua ponta apontava para os céus. As luzes do mesmo apagaram. Então o navio partiu, fazendo com que a popa caísse bruscamente no mar em cima de centenas de pessoas. Era horrível presenciar aquela cena. Dava para ouvir gritos de todos os lugares. Então novamente a popa se ergueu. Parecia dar seu ultimo suspiro. Um adeus.
Ana chorava preocupada com todos. Preocupada se iria sobreviver. Sua perna latejava de dor. O frio tomava conta de seu corpo. Por sorte as mulheres a acolheram em baixo de seus casacos pesados.
O que seriam deles? Ana as vezes espiava sua cabeça para verificar se o simbolo ainda pairava ali.


Είναι απλός είναι μεγάλο.


Última edição por Ananielle Onoda em Dom Set 15, 2013 11:44 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Raven Azarath Dom Set 15, 2013 7:23 pm






said the raven
nevermore
Havia sido salva, e havia salvado. Lutara como podia, auxiliando os que pareciam mais inclinados ao seu lado: o da sobrevivência. Havia sangue e pó dourado para todo o lado, e aquilo a confundia no mesmo nível que a interessava. Entretanto, ainda não era chegada a hora de análises ou pormenores. Raven observou os gigantes caírem, um por um, e o auxílio veio quando ela achou que estaria perdida. Um garoto havia nocauteado o monstro que a cercara com um golpe certeiro e dolorido de escudo. Não havia mais sobrado nada que lhes apresentasse ameaça, era o que parecia. Exceto pelo fato de que o navio, agora, partia muito mais ruidosamente. O centro ia rachando, rangendo, violento e assustador. Raven partiu para a corrida, em direção ao bote, e pulou os destroços em seu caminho, quase perdendo o equilíbrio inúmeras vezes, devido à variação constante da inclinação do barco. Avistou então o bote que a ruiva e o garoto da foice pareciam ter conquistado, e num minuto de pânico, viu-o deslizar cada vez mais longe. Foi quando um garoto segurou-o, impedindo que a única salvação daqueles jovens se perdesse. Raven pulou rápido para dentro, indo o mais para o canto possível, abrindo espaço para que outros entrassem. Um por um, as crianças, adolescentes e jovens adultos com armas e símbolos nas cabeças iam entrando no bote, lotando-o. Por fim, o garoto que o segurava também cedeu, no mesmo momento em que o Titanic decidiu ceder uma grande parte de seu casco para dentro da água, acabando por cair em cima de inúmeros tripulantes ao mar, matando-os sem piedade. Raven encolheu-se em seu canto, quietíssima, o arco grudado à si. O capuz ainda escondia seu rosto por quase completo, assim como a capa negra cobria seu corpo, aquecendo-a, e ela preferiu assim. Não falou uma única sílaba com ninguém. Era completamente desnecessário. Não precisava de muito para entender tudo aquilo, mesmo que estivesse tão confusa antes. O símbolo de deuses gregos na cabeça dos sobreviventes daquele bote. Seus estilos de luta, talentos e iniciativas. Reconhecia o símbolo de Ares, Perséfone, Hades, Hefesto, Zeus... E em cima de si mesma (e de um garoto mais a frente no bote), o símbolo de Hécate. O círculo hasteado, a estrela central. O garoto que havia protegido sua retaguarda, que cheirava forte à álcool, havia deixado escapar sua conclusão final. Eram semideuses. Ela era uma semideusa, então. Foi por isso que não fugiu. Foi por isso que lutou. Lembrou-se do pai gritando enquanto era carbonizado vivo. De seus olhos tomados pela loucura, a mão estendida para o céu, gastando o que lhe restava de vida para gritar: Hécate. Foi quando Raven aceitou pela primeira vez aquela verdade. Era filha de Hécate. Estava reclamada.
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Mensagem por Pandora A. Kore Dom Set 15, 2013 7:53 pm


MY IRON HEART
the forge is like my body, the fire is my soul, the iron is my heart. no matter what, you will always know... as long as the fire burns, there lives my soul. as long as the forge is beating, there i will be. As long as the iron resists, there i should live.

- Merda, merda, merda! - amaldiçoava ela, entre gritos, enquanto tentava desviar das porradas que o gigante à sua frente tentava lhe desferir. Desviou de um chute, mas tomou um murro direto no escudo, a mandando para trás com força, até bater numa caixa e cair em cima da madeira quebrada. - Aaaaaaaaaai! - resmungou, meio tonta, se apoiando na madeira e sentindo uma farpa entrar na mão, gritando de dor outra vez. Teria sido esmagada ali mesmo, se a saraivada de flechas da Arqueira (RAVEN) não tivesse chegado no gigante em seguida. Ele urrou, cambaleou, e um garoto veio correndo e nocauteou o bicho num ataque só. Pandora ergueu o escudo e a espada, se levantando e dano um pulinho. - UHU! Valeu, campeão! - gritou ela em comemoração, e deu um tapinha amigo no braço de NOCTUS. Um outro garoto, que parecia estar lutando estando muito bêbado (ADAMASTOR), acabou se aproximando do grupinho também, enquanto os últimos Lestrigões eram colocados abaixo pelos outros. - O plano, meu chapa, é a gente cair fora daqui. E logo! Eu não quero esperar quimeras. - Riu nervosamente com o fato, apontando para o bote que ela e CHESHIRE haviam colocado na água. Só que o bote estava indo e indo com a água, conforme o navio partido afundava e quebrava-se em dois. O tremor do metal se rompendo a derrubou no chão. Ela caiu em cima da corda do bote e acabou com o pé enroscado, sendo arrastada aos poucos - Isso só pode ser zoeira, né?! - Gritou, nervosa, tentando acertar a corda com a espada. Foi por pouco, mas um rapaz (ADAN) apareceu do nada e segurou a corda, permitindo que Pandora se desamarrasse, se levantasse, e desse mais um pulinho de vitória. - Isso aê!! Valeu, cara! Valeu! Salvou nosso couro! Agora vamos, cambada. Vamos antes que esse navio seja só história... - Chamou a todos, apressada, e deu um pulo até dentro do bote, onde a arqueira já estava encolhida. Pandora se esparramou ao lado da menina de capuz e esperou que todo mundo entrasse, que o bote fosse solto do navio, e que as explosões do Titanic afastassem o bote do que tinha sobrado daquela desgraça. - Caramba... Então... Semideuses, eu acho, né? - Comentou, se sentando com um pouco mais de jeito, dando mais espaço para os outros. Olhou para o filho de Dionísio que tinha soltado essa frase no meio da muvuca. - Parece então que somos semideuses mesmo. - Concluiu olhando para cima, para a testa de todo mundo. Ela devia ter um símbolo daqueles também. Recostou no bote e suspirou fundo, fechando os olhos. - Então acho que tá na hora de umas preces de agradecimento. - E acabou praticamente induzida a um sono profundo devido ao cansaço, até serem encontrados pelo resgate.

here's the fire daughter
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Mensagem por Nerisa Fuhrmänn Dom Set 15, 2013 9:10 pm


Princess ☠f Underworld!
Won't walk the Earth a specter, Won't hold my tongue from lashing out. This is my writ of honor. Drawn by the blood that I have shed The beasts will soon assemble Conjoining in their putrid flesh Their hearts don't beat desire, They pump violence and poison.FLESH OPENS UP, BLOOD'S RETREATING DEATH'S EMBRACING. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  

A voz de Cheshire soou como um tiro que acertou-a e fez com que Nerisa rapidamente olhasse ao redor em busca do som do rapaz. Ainda não sabia porque sentia tanta necessidade de protegê-lo - instinto, talvez. Ele pedira Slicer emprestada e ela rapidamente concordou com a cabeça, retirando novamente Carrasca de dentro da proteção que ela carregava nas costas. Iria ajudar de alguma forma, mas aquilo seria terrivelmente difícil. Tiros eram dados quando as classes baixas tentavam aproximar-se dos botes, que já eram escassos. Nerisa correu na direção de um grupo pequeno de semideuses, que ainda tinham os símbolos dos progenitores divinos em cima de suas cabeças. Olhou ao redor e quando um guarda ia correndo desesperado em direção de um bote - com a classe alta, isso ela vira -, ela correu na direção do maldito. Deu-lhe uma rasteira sem muita dificuldade e um potente chute no rosto, dando uma pancada na cabeça do homem em seguida com o cabo da montante; assinou para que o grupo se aproximasse. ── Usem os malditos coletes, fiquem juntos. Vocês vão ter explicações depois, mas estão vendo que tem gente protegendo vocês? Pois é, tem gente querendo matar também, então se liguem. ── Gritou, enquanto novamente erguia a montante. Precisavam roubar um bote, precisavam fazer qualquer coisa que fosse. Viu alguns funcionários desarmados começando a preparar um bote e aproximou-se com cautela. Sentia o corpo fraquejar, mas no calor de batalha, jamais se importaria realmente com aquilo - não se não quisesse visitar o pai tão cedo. Os olhos azul-esverdeados fitaram o pequeno grupo e ela rapidamente empunhou montante, caminhando. Segurou um dos homens que estava mais próximo das sombras e abriu um sorriso em escárnio, fincando diretamente a montante no peito do mesmo. Retirou a lâmina e aproximou-se dos demais: sua expressão era semelhante a de um psicopata, o rosto escurecido pelo jogo de sombras que se formava - estava utilizando deliberadamente as sombras para assustar os demais e também para recuperar-se, nem que fosse para extrair um pouco mais de força. Um dos homens não desistiu, tentou avançar contra Nerisa, que segurou-o pelo pulso e utilizou uma vez mais da força bruta: a joelhada que dera entre as pernas do homem o fez cair e ela chutou-o; poderia evitar matar, é claro. Mas não queria. Quem se importaria em “salvar” pobres humanos? ── Isso é por vocês quererem fugirem e não darem chance para quem merece, idiotas. ── Resmungou, investindo contra um terceiro. Ele estava armado, mas parecia aterrorizado demais para realmente agir; a morena deu um giro com o corpo e fincou a espada em seu estômago, roubando para si a arma de fogo que ele tinha em mãos. ── Mais eficiente, talvez, uh. ──
ㅤㅤE então, veio o barulho. O sonoro “cléck” fez com que ela engolisse em seco. Se antes o navio estava começando a ter consequências daquele naufrágio, agora a situação apenas se confirmava. Avistou um dos botes descerem, repletos de semideuses - não é difícil ver isso quando várias pessoas estão com símbolos brilhantes sobre as cabeças. O bote que os outros haviam roubado não pareceu ser o suficiente e Nerisa foi indicando que os demais que não poderiam ir com o bote que uma ruiva (PANDORA) havia capturado para o que ela havia resgatado. Seus olhos focavam-se em todos com os símbolos e os que estavam lutando. Ia recrutando aos poucos, e enquanto o fazia, agarrou rapidamente a mão de um dos garotos. ── Não vai querer dar de cara papai agora, vai por mim. ── Reclamou, enquanto puxava o mesmo e alguns outros semideuses. Entrou no bote e assim que esperou que estivesse lotado, foi descendo o mesmo. Deu a pistola de fogo na mão do semideus que era seu meio-irmão e indicou que qualquer pessoa que se aproximasse, deveria ser eliminada. Tão simples falar…

Este é o post número 014 que eu realizo com a personagem Nerisa Führhmann e contém 645 PALAVRAS. As pessoas citadas são Cheshire, Noctus, Pandora.  Ela se passa em TITANIC. Eu gostaria de acrescentar que tentei, né.

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Mensagem por Amy Adhara Black Dom Set 15, 2013 10:19 pm


   


Hell's Butterfly.

[Evento - Trama] — RMS Titanic - Página 2 R8otpNF
Os perigos aos meio-sangues deram lugar ao pó dourado que, geralmente, indicava a vitória sobre um obstáculo, até mesmo uma missão inteira. No final da luta, porém, Amy já não sentia mais o alívio – ou até mesmo o orgulho e a alegria – que geralmente tranquilizava seu coração e dava a ruiva mais confiança depois de cada inimigo abatido que caia derrotado. Não... De pé em meio a multidão, Amy era empurrada sem se importar, ainda de cabeça baixa e olhos baixos. “Mãe, eu não quero morrer aqui...”, chorou a ruiva para sua mãe já falecida, enquanto ouvia seus próprios gritos, quando ainda garotinha, procurando o corpo da mão ao seu redor, anos atrás, num outro naufrágio. Naquela ocasião, ainda estavam no início da viagem e foi um grupo de pescadores que salvou a pequena cigana de se afogar, levanto-a de volta ao porto, onde só encontrou a mãe três dias depois do naufrágio, e depois de muito chorar. Mas ela não tinha mais mãe, não tinha mais Leonard, não tinha mais a companhia de uma caravana, e muito menos tinha um amigo. Alias, sequer sabia se Quíron a aceitaria no acampamento depois dela e Leonard terem fugido as escondidas do acampamento. Rezava para que o centauro fosse gentil, afinal... Os semideuses – ou apenas ela, pelo menos – já estavam sofrendo punições bastante pesadas naquela noite.
Nos dias que estavam por vir, Amy rezaria para que os deuses fossem gentis e a fizessem esquecer-se daquela maldita viagem. Da mesma forma que eles conseguiriam embaralhar a mente da ruiva, de modo que ela não saberia como conseguiu passar pelas pessoas, sem temer o caos, não saberia se tinha notado que não haviam mais inimigos ou se não mais se importava, nem saberia como foi levada ou se obrigou a levar a si mesma para um dos botes, muito menos  como entrou junto dos outros campistas, ou como se salvou de qualquer forma. Ela sentia-se como um corpo vazio, e depois de ouvir o navio quebrar ao meio, e ainda mais, quando seus olhos vidrados e sem vida observaram a enorme estrutura muito ao longe já, sendo engolida pelo mar, Amy julgou que, realmente, deveria estar vazia mesmo.
Nunca quis tanto suas forjas, nunca quis tanto voltar no tempo. Para a cigana, aquela era a primeira vez que ela se arrependia por um erro e que o que passou, ela desejava não ter feito.
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Mensagem por Noctus Bloodworth Dom Set 15, 2013 10:58 pm

Sentiu um pouco do ar repleto com o pó esquisito que acabava de explodir exatamente onde o Lestrigão estava, tomar o seu rosto. O ar frio cortou-lhe logo em sequência fazendo seu corpo se arrepiar. Por momentos pensava o que seria deles no meio de toda aquela confusão, o pior era precisar lutar contra o pânico, monstros, humanos, e todo aquele empurra, empurra. Mas na verdade o que mais lhe preocupava era aquele calor que estava prestes a explodir dentro do seu corpo, seu coração acelerava, a taquicardia misturava-se com um aperto forte como se algo lutasse para ser liberto, mas parou no exato momento que recebeu um leve tapa de uma das garotas que estava ali. Como em um reflexo seus olhos se voltaram com um olhar sanguinário para a mesma graças ao efeito que estava acontecendo, o cão começava a se misturar com sua personalidade real mas graças a PANDORA aquilo havia sido interrompido.
Desferiu um meio sorriso ao canto dos lábios sem vida, parecia se desculpar pelo olhar assim como agradecer mais por sessar o que estava por vir, do que pelo elogio. — Fico grato... — Murmurou leve tentando ainda dissipar dentro de si aquela sensação terrível de perder o controle.  Arfou levemente sentindo os pulmões já reclamarem graças ao frio,  fechou seu sobretudo negro buscando um pouco mais de calor, fora tempo o suficiente para sentir a mão lhe puxar. Quem diabos faria aquilo no meio da confusão?
Arregalou os olhos ao ver uma garota muito bonita, branca, cabelos negros, olhos azuis como um lago sem fundo, fria, eram tantas semelhanças entre eles. Talvez aquilo não fosse apenas uma impressão, percebeu isso quando ela falou alguma coisa sobre "voltar para o papai". Aquilo realmente o havia incomodado, na verdade ficou curioso demais buscando respostas que não poderiam ser dadas ao meio de uma confusão terrível. Noctus seguiu Nerisa e os demais para dentro do bote, logo em seguida segurou a pistola com responsabilidade, já havia utilizado uma dessas para caça enquanto ainda morava em Blackwood, mas parecia ainda preferir mil vezes uma arma branca.
... — Pensou em falar alguma coisa para a garota mas logo se calou, apenas o vazio no meio daquela boca aberta por frações de segundos. Já estava dentro do bote ainda esperando os demais semideuses adentrarem o mesmo. Foi então que um dos homens que estavam no mar, em um dos botes, resolveu tentar subir quase fazendo o bote virar. Noctus não pestanejou em colar o cano da pistola na testa do rapaz e atirar a queima roupa. O sangue espirrou levemente em seu rosto mas aquilo já não importava, aquela era a vida, por mais "ruim" que aquilo aparentava ser, as pessoas precisam começar a lhe dar com o tal sacrifício de uma menor quantidade para que uma maior pudesse continuar vida. A noite estava prestes a acabar, seu corpo já começava a doer, cansaço, mas deveria resistir...Sempre!
Conseguiu ver no meio da confusão o casal, percebeu que se tratava do rapaz que havia tentado ajudar, e no meio de tudo aquilo parecia que algo lhes protegia no final das contas. Seus olhos se desviaram por um momento deixando o momento particular entre eles. A história começava a ser escrita.


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Mensagem por Anastasia A. Schleswig Dom Set 15, 2013 11:07 pm


Will you fight for me?
What do you pray for..? Freedom.


Tudo ia bem, até demais. Haviam derrotado todos os monstros, o que era muito bom, mas ignorado o fato de que o navio estava afundando. Na sua tentativa de salvar o maior número de pessoas que pudesse, Ana foi deixada para trás. A metade em que estava no navio começou a inclinar-se assustadoramente. A jovem, desesperada, olhou para os lados à procura de algo que pudesse ajuda-la, mas o que viu foram apenas outras pessoas caindo na água escura e gelada... Assim como ela. Não podia morrer ali, não tinha vivido metade do que pretendia. Não..., suplicou. Continuou caindo em direção à escuridão. Tentava se agarrar a qualquer objeto que passasse, mas nada adiantou. Em poucos segundos mais um corpo se juntou às outras centenas. Um corpo jovem, cheio de vida que foi se esvaindo aos poucos. Observou a imensidão ao seu redor. Pedaços da embarcação, assim como outras pessoas, pairavam ao seu lado. Não havia luz, não havia calor, era tudo muito gélido e triste. Não chegou a saber se estava chorando; as lágrimas, se existiram, provavelmente congelaram. Deu uma risada sarcástica para a parte submersa do iceberg e parou de lutar. Tinha sido vencida. – Obrigada, pai... – murmurou, num sussurro silencioso e se deixou levar pelas profundezas.

The End...

Anastasia A. Schleswig
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Morto
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Mensagem por Nolan C. Fontaine Dom Set 15, 2013 11:35 pm


devour my soul, dear mom

ㅤㅤㅤAnd is it worth the wait all this killing time? Are you strong enough to stand protecting both your heart and mine? Who is the betrayer? Who's the killer in the crowd? The one who creeps in corridors and doesn't make a sound.

ㅤㅤO navio iria afundar em poucos minutos, pensou o desordeiro de Éris que via de camarote todo o caos e desordem que estava acontecendo no convés. De um lado os semideuses que lutavam contra monstros, do outros mortais desesperados para entrarem em algum dos botes que ainda restavam. Um pobre homem tentou entrar no bote em que Nolan estava, mas foi jogado ao mar sem qualquer misericórdia ── Desculpa. Viagem especial para os semideuses, mortais não podem entrar ── Brincou enquanto o homem caía. A situação contra os monstros havia se encerrado, com os Telquines e Lestrigões caídos sobre o chão ou apenas desintegrados em pó.  Os semideuses restantes já tinham uma forma de sair daquele lugar com vida ── Segure-se ── Falou para o filho de Hermes que o acompanhava. Com a espada em mãos cortou a corda que segurava o bote, fazendo com que aquele caísse com certo impacto na água. Guardou a espada em suas costas e pegou o remo para que pudesse se distanciar daquele local, não querendo ser uma das vitimas daquela tragédia. Começou a remar enquanto ouvia os lamentos e gritos das pessoas que estavam prestes a morrer. Olhou para trás, e se espantou com a cena que estava diante de si: O navio estava na vertical, enquanto muitos passageiros caiam em direção ao mar. Ele se partiu ao meio, caindo em cima de mortais sem qualquer misericórdia. E novamente ele ficará na vertical, afundando por completo naquele gélido oceano levando centenas de vidas para o mundo dos mortos. Imaginou o sofrimento das pessoas, a dor e por fim seus últimos suspiros. Sorriu com aquilo ── Quem quer que tenha pedido para Despina criar aquele iceberg, é realmente um desordeiro melhor do que eu... ── Ironizou. Algumas pessoas ainda estavam vivas em meio a água, procurando formas de se manterem vivas, subindo em pedaços de madeiras ou materiais que flutuassem. Alguns outros botes estavam repletos de pessoas e um em especial estava cheio de semideuses. Sentiu-se culpado por não conseguir levar mais recém reclamados para junto de si e teria que se contentar com o ladrãozinho. A dor em seu braço ainda continuava, sabia que precisava procurar algum filho de Apolo no covil para tratar de suas feridas. De longe percebeu o casal, a garota de cabelos ruivos em cima de um pedaço de madeira e o rapaz na água parecendo confortar sua amada.  Outra coisa flutuava perto do bote, algo brilhava em um azul intenso. Um colar com um “diamante azul” com uma corrente feita de diamantes menores que tornavam aquilo uma joia rara. Abaixou o corpo para pegar aquele “tesouro” e colocou dentro de seu bolso.  Olhou mais uma vez para o casal apaixonado, e virou o rosto ── Então... Qual seu nome filho de Hermes? ── Perguntou para seu novo companheiro com um sorriso “inocente”, como se a tragédia de minutos atrás não tivesse acontecido.  Voltou a remar a espera que Éris ou Érebo o tirasse daquele lugar.  



Este post se passa em "TITANIC"  
Nolan C. Fontaine interage com Alex Miller  
O colar pego é o "Coração do Oceano"



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Desordeiros de Éris
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Mensagem por Vince Morgenstern Seg Set 16, 2013 12:42 am



And be a simple kind of man
Be something you love and understand
Magic!



O dupla seguia de uma maneira muito sincronizada, as pessoas que assistiam de fora poderiam dizer muito bem que Kurai e Morgenstern faziam um belo time, principalmente pela forma tão diferente em que costumavam batalhar. Seus olhos mantinham-se fixos e sua boca pronta para invocar qualquer magia necessária, mas já fizera o suficiente mostrando o quanto poderia criar estragos sem ao menos tirar o pé do lugar. Aquela era uma vantagem enorme, nem ao menos mudara de posição no meio da batalha, parado estava, parado ficou, e nessa brincadeira foram quatro criaturas a serem mortas.
Seu orgulho e ego estavam no mais alto nível, era perceptível pelo brilho que seus olhos carregavam. A garota ruiva era realmente boa em ataques precisos, não poderia negar de forma alguma. Mas deixou um riso escapar quando a espada passou bem perto dele. Apenas afastou um pouco o pescoço para o lado deixando que um ar superior se formasse no meio daquele movimento, com se pudesse desviar daquilo mesmo que parado. A poeira logo atrás dele explodiu fazendo-o logo olhar para trás entendendo o acontecido. Arqueou a sobrancelha, ela realmente queria uma provocação intensa. Agora pouco lhe importava, os inimigos estavam caindo mais e mais, e junto com ele o navio.
Nesta altura a jovem asiática já estava próxima o suficiente para puxá-la, mas o jogo ainda não havia acabado. Morgenstern tratou de puxá-la pelo braço o mais rápido que conseguiu quando o navio se partiu no meio, seus olhos miravam fixamente um dos filhos de Hefesto presentes ali, pulando no bote o qual o mesmo segurava, não havia sido chamado, mas imaginava que precisariam dele de qualquer forma. — Com licença! — Proferiu para ADAM quando ambos passaram por ele como um foguete.
Finalmente no barco, precisam sair dali o mais rápido possível. Mirava outros semideuses que já conhecia de visto, de fato estavam se virando bem e ajudando os novatos no meio de toda confusão. Só então lembrou-se da garota, não poderia deixar ela dar a cartada final.
Pois bem, ela gostava de surpreender, não é? Mirou-a arduamente mostrando em seu olhar o grau em que aquela "brincadeira" havia chegado, então era para mostrar ousadia e ao mesmo tempo uma forma de "surpreender" um ao outro? Tinha a ideia perfeita, e sabia que funcionaria, ao menos em quesito surpresa. Sorriu de canto desferindo um olhar sedutor para ela quando abriu a boca levemente sussurrou. — A última cartada sempre é minha. Você perdeu. — Então agarrou-a levemente pela cintura e tocou seus lábios com os dela deixando as bocas brincarem de uma forma leve, rápida, nem ao menos colocara a língua para buscar a dela, porém, tudo era uma questão de "reciprocidade", línguas poderiam se tocar no meio daquilo caso fossem necessárias.
A lua banhava o seu corpo, sua mãe estava ali querendo ou não observando-o, sentia-se mais determinado do que nunca, mais forte do que nunca, estava na hora de mostrar que era um dos melhores arcanos que o Camping poderia ter.




Interangindo: fulano ∙  Palavras: xx palavras
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Mensagem por Adamastor C. Seg Set 16, 2013 8:15 am


Yeah you, you wreck me!


Químeras? Caralho, nem brinca com isso.
Disse, arregalando os olhos, enquanto estava abaixado pressionando o ferimento em sua perna. Embora tivesse parado o sangramento o dano era grande, sendo que ele tinha muitas dificuldades em caminhar após ter corrido até ali com a perna daquele jeito.
Não, NÃO, NÃO!
Gritou, desesperado, enquanto o bote ia aos poucos para alto mar, aquele que tinham conseguido colocá-lo fora do navio graças ao pé de um dos gigantes. Estes que agora estavam totalmente derrotados e sendo levados pela inclinação do navio para o fundo do oceano. Talvez direto para o submundo, já que não seria surpresa se Hades tivesse participação naquela bagunça. Esperava que Nerisa não o escutasse pensando coisas desse tipo, não queria sentir o aço daquelas armas mágicas em seu corpo. Na verdade, não queria mais sentir nada, apenas descansar após uma batalha tão exaustiva como aquela.
Meu herói, sério cara, só não te dou um beijo ardente porque estou cansado demais.
Comentou, abrindo um sorriso debochado, enquanto adentrava o mais rápido que podia o bote que havia sido puxado por um dos outros semideuses. Como de costume, ele falava muita bobagem quando bêbado.
Agora semideuses, se vocês me permitirem vou tirar meu sono da beleza. CARALHOO!
Gritou, observando enquanto a grande estrutura do navio se partia em dois e ficava, completamente, na vertical.
Fico me perguntando quantas vidas foram perdidas hoje sem necessidade alguma...
Soltou no ar, lembrando de alguns minutos atrás quando viu Nerisa simplesmente matar dois guardas para conseguir um bote para si. Como ela conseguia ser tão fria em um momento como aquele? Será que isso era algum tipo de padrão para filhos do Deus do submundo ou era coisa da personalidade dela mesmo? Várias perguntas ficariam sem resposta.
Se algum de vocês me acordar antes do resgate ou antes de algo perigoso acontecer eu juro que mando vocês direto para o mesmo lugar que todas aquelas pessoas foram: Para o fundo do oceano. Boa noitinha!
Então, deitando-se de qualquer jeito entre os pés dos semideuses, no fundo do bote ele ficou. Afinal, seus poderes lhe permitiam recuperar-se muito rápido quando dormia bêbado. E se tinha uma certeza absoluta sobre Adamastor naquele momento era uma: ele estava fedendo tanto a bebida, mas tanto a bebida, que parecia uma garrafa de cachaça ambulante. Bêbado que dói.
Mas, afinal, estavam indo para longe dali. Estavam salvos. Dionísio iria escutar poucas e boas quanto Adamastor voltasse para o Acampamento.

Tags: #navio #demigods #drunk #fugaIteragindo com: Pandora, Xexire, Semideuses
Feeling: Bêbado, Amedrontado, ExaustoQuote: Nerisa é mais perigosa do que eu pensava.


Poderes Utilizados:

“Coma Alcoólico”:

Os filhos de Dionísio recuperam HP e MP mais rápido quando dormem embriagados.


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Mensagem por Alex Miller Seg Set 16, 2013 8:39 am





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Don't you trust me?


Agora que ambos já estavam seguros e em um bote navegando para longe daquele cruzeiro, ele já podia relaxar um pouco. Após tirar seu casaco e sua blusa para analisar os ferimentos ele notou a aproximação de alguém, alguém que não possuía marca alguma em sua testa: uma pessoa comum. Ele colocou a mão sobre sua espada que descansava no fundo do bote mas, por estar a frente, Nolan resolveu a situação rapidamente.
Huh, que piadista você é, não?
Sorriu, enquanto alisava alguns ferimentos superficiais em seu peito e analisava um corte mais profundo em sua barriga.
O.k.
Segurou-se então nas paredes do bote, a pedido de Nolan, enquanto presenciava uma visão que não esqueceria tão cedo. O navio, que antes só rangia e descia lentamente para a escuridão do oceano, agora estava quebrando-se ao meio e levando consigo toda forma de vida próxima a si para o fundo do mar. Ele escutou os gritos que vinham dos arredores do navio, de alguns dos botes e das pessoas que tiveram o azar de permanecer no cruzeiro. Aquilo era de dar pena, no mínimo.
Mitologia grega, certo? Tenho muito o que aprender...
Comentou após ouvir os dizeres do outro rapaz sobre o iceberg e um grupo chamado "desordeiros", não entendo muito bem o contexto de suas palavras. Era tudo muito novo para ele, inclusive aquele símbolo estranho com duas cobras em sua testa.
Alex Miller, e você, como se chama ?
Apresentou-se, agora relaxando suas costas cansadas na parede do bote, ainda sem a camisa. Ele gostava de frio e, bem, talvez aquele choque térmico o mantivesse acordado durante o percurso para... onde estavam indo.


Intaragindo com: Nolan C. Fontaine


   
   
   


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